Na Vitrola: Imelda May - Life. Love. Flesh. Blood

Na Vitrola: Imelda May - Life. Love. Flesh. Blood.

Hello vintagers! Olha eu de volta das minhas merecidas férias e já de cara com um post musical. Quando um artista decide inovar ou sair da sua zona de conforto, essa mudança nem sempre é bem-vinda, na maioria das vezes leva um tempo para os fãs e a indústria digerir a informação. Quando um artista resolve fazer isso, na maioria das vezes eu recebo de boas. Não tenho problemas quanto a isso e acho até interessante quando artistas se propõem a construir uma era musical diferenciada.

Quem me conhece sabe que sou fã confessa da Imelda May, e não é de agora. Ela, com seu estilo totalmente old school, original e marcante, conseguiu durante anos se manter na mercado. Não é fácil cantar músicas para um público bem específico, e ainda assim se manter firme e forte na estrada, lançando álbuns de tempos em tempos. Ela conseguiu essa proeza durante anos e para mim sempre foi a rainha do Rockabilly da atualidade. Então ano passado recebi a notícia de que ela estaria de volta, mas de uma forma bem diferente.
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Na Vitrola: Imelda May - Life. Love. Flesh. Blood.
Foto: Reprodução

Logo de cara o que mais impressiona é o visual. O famoso e icônico "Victory Roll a la Imelda May "foi substituído por uma franjinha repicada. Os vestidos retrô com estampas animal print e poás foram substituídos por leggings, botas, rendas e preto, muito preto. Na cabeça do fã agora fica aquela preocupação quanto ao som e as composições. Eu não sei por quê, mas essa mudança não me chocou em absolutamente nada. Alguns fãs enxergam uma cantora que "renegou as raízes", mas eu enxergo uma nova mulher de 40 e poucos anos que precisava ser revelada ao mundo.

Na Vitrola: Imelda May - Life. Love. Flesh. Blood.
Foto: Reprodução

Life. Love. Flesh. Blood. é o nome do novo trabalho da cantora irlandesa, lançado em abril desse ano. É o registro cru e mais íntimo feito por ela até agora. Nos últimos anos, nossa diva rocker se tornou mãe e logo em seguida se divorciou depois de mais de uma década de união. O ex-marido ainda fazia parte de sua banda. Com tantas mudanças repentinas era óbvio que ela também mudasse e, talvez, quisesse contar ao mundo .

Na Vitrola: Imelda May - Life. Love. Flesh. Blood.
Foto: Reprodução

Esse é um dos discos mais lindos que ouvi esse ano. Tudo bem que eu não ouvi muitos, mas o talento dela ainda me surpreende e os vocais estão mais lindos e seguros do que nunca. Como compositora ela nunca decepcionou, e agora não seria diferente. Em canções como "Bad Habit", "Human", "How Bad Can a Good Girl Be" ela mostra suas falhas e defeitos. "Leave me Lonely" e "Black Tears" são canções que lembram o quão difícil é o fim de um relacionamento. Em "Game Changer", ela mostra que não quer voltar atrás nas decisões.




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Na boa, o álbum tá uma delícia de se ouvir, cheio de baladas sentimentais com um toque de blues e jazz. Imelda tem voz para cantar no estilo que ela quiser. Fica a dica musical do dia, e também minha avaliação sobre o trabalho recente. Não podemos desprezar uma cantora de quem Bob Dylan é fã, então bora ouvir algumas faixas? Ouçam e deixem sua opinião nos comentários. Beijos e até o próximo post!



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16 comentários

  1. Oi Pri,
    que bom que vc está de volta. Não conhecia esta cantora, mas ela é sensacional.
    Bjs

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  2. Oi Pri
    Que bom que voltou, não conhecia a cantora, mas gostei do som e do ritmo.

    Beijinhos
    https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/

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  3. Oi!! Não conhecia a cantora, mas gosto bastante de artistas que mudam e inovam sempre. Vou colocar na playlist para escutar. Bjos <3

    Click Literário

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  4. Oi Pri!! Eu não conhecia a cantora, mas que voz <3! Dá pra entender porque até o Bob Dylan é fã dela! E de fato o estilo dela é bem marcante! Adorei o post!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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    1. Que bom que gostou Mi <3 Ela é uma das minhas cantoras favoritas!

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  5. Uau! Que voz e que estilo.
    Adorei!
    Beijos

    http://www.cherryacessorioseafins.com.br

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  6. Caraca não conhecia essa cantora ÓÓ
    Que voz maravilhosa.
    Partiu spotify.

    Tive um sentimento parecido com a banda Paramore, eles mudaram muito, mas manteram a essência, e é o que importa.
    Sem falar na Avril Lavigne, que me choca até hoje rs

    xoxo
    http://rascunhosehistorias.blogspot.com.br/

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    1. Ela tem uma discografia incrível, espero que ouça os outros trabalhos também ♥

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  7. Ela mudou muito mas até que foi uma mudança boa, e percebe que a essência musical continua a mesma.
    Brijos

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    1. Também acho que foi uma mudança boa e até necessária. Beijos ♥

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