Vamos falar de cinema? Ou melhor, de uma grande estrela do cinema? Theda Bara foi uma grande atriz americana do cinema mudo. Provavelmente o primeiro sexy simbol do cinema também. Nasceu em Ohio, 29 de Julho de 1885 e morreu em 7 de Abril de 1955 vítima de um câncer no estômago. Seu nome artístico era um anagrama de Arab death ("morte árabe"). Lembro-me bem da primeira vez que vi uma imagem de Theda Bara, não tem como esquecer uma imagem estranha e misteriosa ao mesmo tempo. Theda foi a primeira "Vamp" do cinema e ficou famosa por sua personalidade e aparência excêntrica típica de uma devoradora de homens. Adoro o termo "devoradora de homens". Embora algumas vezes ela tenha tido vontade de mudar a imagem como no filme Romeo and Juliet (1916), seu sucesso todo se deve em parte a sua figura estranha, sensualidade que ia contra as leis da sociedade na época e seu olhar, saca só o olhar da moça!
"Theda" era um apelido da infância de Theodosia, e "Bara" seria a apreviação de Baranger. Theda Bara atuou em mais de 40 produções cinematográficas entre 1914 e 1926. As cópias completas de somente seis destas películas ainda existem. A maioria de películas de Bara foram produzidas por William Fox, começando com A Fool There Was (1915) e terminando com The Lure of Ambition (1919). O fenomenal sucesso de A Fool There Was deu a William Fox o dinheiro para fundar Fox Film Corporation, que se tornou um estúdio bem sucedido.
Os papeis mais famosos foram aqueles em que ela fez o estilo "Vamp" no caso o aclamado Cleópatra de 1917, onde recebeu o apelido de "serpente do nilo", Quando a Mulher Peca de 1918, Mulher Libertina de 1924 e Mademe Mistery de 1926 comédia onde satiriza seu estilo "Vamp" de ser. Seus figurinos usados nos filmes, sempre com tecidos transparentes e modelos exóticos foram logo banidos de hollywood. Ela foi fotografa em diversos figurinos temáticos e cenários também exóticos. Foi um dos primeiros sucesso de hollywood promovidos por um belo marketing onde inventaram que ela era nascida no Egito, que teria vivido no Saara e um monte de bobagens e mentiras para promover a moça. Muitos de seus filmes já não existem mais, infelizmente como A fool There Was, 1914 onde intepreta a Vamp.
Seria logo copiada por muitas atrizes da época e desejada por todos os homens, mas daí como diversas mulheres de sucesso que perdem ele de forma estúpida ela se casou (Brincadeirinha). Acontece que seu marido o diretor Charles Bradin (1883-1957) forçou Bara a se aposentar antes da hora tendo suas últimas aparições em meados da década de vinte, mais precisamente até 1926. Ele não considerava apropriado que a mulher tivesse uma carreira.. Mas diferente de muitas outras que morreram na miséria como a Judy Garlland ela viveu o resto de seus dias no conforto, bem confortável por assim dizer. A moça ainda possui uma estrela na calçada da fama e sua imagem é da Chicago International Film Festival, tudo de bom!
Bom fim de semana!
Temos a mesma paixão por histórias de mulheres que, pela rua irreverência, marcaram a história.
ResponderExcluirInfelizmente, na altura era normal que as mulheres deixassem a sua carreira profissional em prol do casamento. Eram outros tempos...
Gente..até em mil e qualquer coisa ja tinha mulheres no minimo "diferentes"... Parabéns pelo post.. INcrivel..bjs e um ótimo fds
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